terça-feira, 1 de setembro de 2009

Van do Google teria flagrado homem que manteve jovem refém por 18 anos

Um leitor do popular blog “Boing Boing” alertou a página sobre um possível percurso feito pelo sequestrador Phillip Garrido atrás da van do Google responsável pelo serviço de mapas Street View, que mostra ruas de diversas cidades do mundo. Garrido é acusado de ter mantido Jaycee Lee Dugard, hoje com 29 anos, em cativeiro durante 18 anos.

O homem de 58 anos está detido enquanto aguarda investigações sobre o sequestro de Dugard em 1991, quando ela tinha 11 anos, e sobre os supostos abusos sexuais que levaram a menina a dar à luz duas filhas -- uma de 15 anos e outra de 11.

Para acompanhar a suposta perseguição, o internauta deve acessar essa página, onde fica a casa do seqüestrador, em Antioch, Califórnia – a vista aérea mostra barracas e pequenas construções, onde Jaycee e as meninas passaram a maior parte de suas vidas.

Em seguida, deve acessar o modo Street view (clicando no bonequinho laranja no canto superior esquerdo) para conferir como o furgão estacionado na casa de Garrido sai do local e segue a van do Google por pelo menos seis quarteirões. “Era ele no furgão? É possível que tenha visto o carro do Google, se apavorado com a possibilidade de ser vigiado e ter seguido o veículo? Talvez, talvez não (...) Mas é a coisa mais horripilante que já vi no Google Street View”, escreveu o blogueiro Xeni Jardin.

No serviço de imagens Flickr, o blogueiro criou uma sequencia de fotos que mostram o percurso percorrido pelo automóvel que sai da casa de Garrido.

‘Ternura’

O sequestrador classificou sua relação com a refém de 'terna' e explicou que dormia todas as noites na mesma cama com a sequestrada e as duas meninas.
"Vocês vão descobrir que a história de maior impacto provém da testemunha, da vítima, por isso melhor esperar", afirmou Phillip Garrido em uma entrevista por telefone, dada logo depois de sua prisão, ao canal local KCRA.


"O que me manteve ocupado nos últimos anos é que mudei completamente de vida", acrescentou Garrido. "Vocês vão cair de costas, pois vão descobrir que a história é mais impactante e terna. Esperem só", insistiu. "Tive essas meninas [com Jaycee Dugard]. Elas dormiam em meus braços todas as noites desde que nasceram", contou ainda.

Investigação

Phillip Garrido foi detido pelo FBI junto com sua mulher Nancy, 54 anos. O caso foi descoberto puramente por acaso, em função da investigação de um outro crime.

O xerife adjunto do condado de El Dorado, Fred Kollar, contou detalhes sobre o calvário da jovem americana, destacando que ela estava "bem de saúde". "Mas viver trancada durante 18 anos causa algum tipo de destruição".
Nenhuma das filhas de Jaycee já foi à escola ou ao médico: elas foram mantidas completamente isoladas. "Tudo foi feito para privar as vítimas de qualquer contato externo", observou o xerife adjunto. "Um dos abrigos era inteiramente isolado e podia ser aberto somente pelo lado de fora".

Prisão

Garrido, que estava em liberdade condicional, era condenado por estupro e sequestro, cometidos em 1971. Ele está na lista americana de delinquentes sexuais.

Garrido foi denunciado por seu comportamento suspeito, enquanto distribuía folhetos religiosos na Universidade da Califórnia. Seu agente da condicional o convocou e compareceu ao encontro acompanhado das duas crianças, de sua mulher e da jovem americana, que ele apresentou pelo nome "Allissa".



O agente, que já havia ido à casa de Garrido, nunca tinha visto "Allissa" e as duas meninas. "Ele pensou que estas pessoas eram suspeitas", indicou Kollar. Na confusão, avisou a polícia, que interrogou "Allissa", descobrindo o caso.



A mãe de Jaycee Dugard e seu padrasto, hoje separados, vivem no sul da Califórnia. A mãe encontrou sua filha horas depois da revelação do caso. "Eu tinha perdido toda esperança", afirmou Probyn à ABC News, chorando muito.



O irmão mais velho do sequestrador, Ron Garrido, 65 anos, explicou ao San Francisco Chronicle que estava chocado, mas não espantado com o comportamento de seu irmão mais novo. "Eu conheço meu irmão e acho que ele pode ter feito isso. Ele é completamente louco". Ele também caracterizou Nancy Garrido como um "robô" que estava completamente sob o controle do marido e fazia tudo que ele mandava sem questionar.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1288091-6174,00-VAN+DO+GOOGLE+TERIA+FLAGRADO+HOMEM+QUE+MANTEVE+JOVEM+REFEM+POR+ANOS.html

México tenta retirar moradores de região ameaçada pelo furacão Jimena

Equipes de emergência e bombeiros tentam nesta terça-feira (1º) retirar milhares de pessoas que insistem em permanecer em suas casas na região mexicana da Baixa Califórnia, ameaçada pelo poderoso furacão Jimena.



O furacão, de categoria 5, o máximo da escala, avança sobre a região com ventos de 250 km por hora e deve chegar à península na tarde desta terça. As autoridades alertaram a população a deixar suas casas. Favelas da região estão ameaçadas e, segundo as equipes de resgate, cerca de 10 mil pessoas se recusam a sair.



"Pela sua segurança e de sua família, entre no veículo ou vá para o abrigo mais próximo", dizia o bombeiro Ricardo Villalobos no alto-falante enquanto percorria as ruas da favela de Colonia Obrera. De acordo com a agência de notícias Associated Press, muitas pessoas temem que suas poucas posses sejam roubadas se eles sairem. O governo alertou que as pessoas que se recusarem a sair serão retiradas a força.



Grande parte da Baixa Califórnia é formada de deserto e montanhas pouco povoadas, mas Los Cabos é uma movimentada área de resorts frequentada por turistas americanos por seus campos de golfe, hotéis de alto nível, praias e iates.



O Centro de Furacões dos EUA prognosticou enchentes e alertou: "Os preparativos para proteger vidas e propriedades devem ser agilizados para serem concluídos."


Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1287876-5602,00-MEXICO+TENTA+RETIRAR+MORADORES+DE+REGIAO+AMEACADA+PELO+FURACAO+JIMENA.html

Rússia recorda o quinto aniversário do ataque à escola de Beslan

Os sobreviventes e os parentes e amigos das vítimas do sangrento sequestro na escola de Beslan lembram nesta terça-feira (1º) o quinto aniversário do drama, enquanto o Cáucaso russo enfrenta uma nova onda de violências orquestradas pela guerrilha islamita.



Com flores nas mãos, centenas de habitantes desta pequena cidade da Ossétia do Norte se reuniram em frente às ruínas da escola Número 1, onde, há cinco anos, um comando de separatistas pró-chechenos manteve quase mil de pessoas como reféns durante três dias.



Mas os familiares e amigos das mais de 330 vítimas, entre elas mais de 180 crianças, lamentam que as autoridades ainda não tenham tirado as lições desta tragédia e que nenhuma investigação independente tenha esclarecido as circunstâncias da tomada de reféns e da intervenção policial, desordenada, segundo inúmeros testemunhos
"Há cinco anos, após Beslan, achamos que o mundo devia mudar", declarou à AFP Valentina Ostani, acompanhada de seu filho e de seu sobrinho.



"Mas depois de tantos anos, vemos que nada mudou. Ainda temos medo de mandar nossas crianças para a escola porque há atos terroristas cada vez mais horríveis no Cáucaso do Norte", acrescentou.



Se este sequestro e seu desfecho sangrento marcaram o início de uma série de vitórias de Moscou contra os separatistas - principalmente com a morte em 2006 de seu organizador, o chefe de guerra Shamil Bassaiev -, a insurreição que abala o Cáucaso russo iniciou uma segunda fase de atos violentos há alguns meses.



Ainda nesta terça-feira, um atentado suicida, o oitavo em três meses, deixou um morto, um agente de alfândegas, e 13 feridos no Daguestão. Desde junho, nada menos que 259 pessoas morreram no Cáucaso russo, delas 109 policiais e militares e 110 supostos insurgentes, segundo contagem da AFP.



As cerimônias desta terça-feira em Beslan começaram ao som dos sinos da escola às 09H15 (05H15 GMT), hora exata do início do sequestro. Taimouraz Mamsourov, o presidente da Ossétia do Norte, cujos dois filhos sobreviveram à tomada de reféns, participou da cerimônia.



A organização A voz de Beslan, que reúne as famílias das vítimas, vai realizar uma vigília de três dias em frente à escola.



Mas no resto da Rússia, não há previsão de nenhuma comemoração. O presidente russo, Dmitri Medvedev, não fez qualquer menção à tragédia em uma declaração de volta às aulas, que é divulgada tradicionalmente em 1º de setembro na Rússia.



Em Beslan, em memória às vítimas, os estudantes voltarão às aulas apenas no sábado.



Esta região foi palco de violências frequentes desde à queda da URSS, com principalmente duas guerras na Chechênia, e a Rússia conheceu diversas ondas de atentados organizados por militantes separatistas do Cáucaso e islamitas.



Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1288129-5602,00-RUSSIA+RECORDA+O+O+ANIVERSARIO+DO+VIOLENTO+SEQUESTRO+NA+ESCOLA+DE+BESLAN.html

Incêndio na Califórnia vai prosseguir por duas semanas

As chamas que afetam o sul da Califórnia nesta terça-feira, isolando pelo menos cinco pessoas, devem permanecer fora de controle por mais duas semanas, alertaram os bombeiros.

"Este é um incêndio furioso. Até que as condições climáticas não sou muito otimista", declarou Mike Dietrich, comandante do Serviço Florestal dos Estados Unidos, ao jornal Los Angeles Times.

O incêndio provocou a morte de dois bombeiros no domingo e as equipes de resgate lutam para resgatar cinco pessoas isoladas pelas chamas. Quase 10.000 pessoas foram evacuadas de suas casas.

O fogo já destruiu 42.612 hectares de floresta seca no norte de Los Angeles e segue em propagação, segundo as autoridades.

Mais de 3.600 bombeiros combatem as chamas, que afetam a região há uma semana, que provocam uma espessa nuvem de fumaça em direção à cidade de Los Angeles e Las Vegas, ao leste.

O incêndio afeta uma antena de telecomunicações que pertence a várias redes de televisão, rádio, operadoras de telefones celulares e várias agências governamentais no Monte Wilson.

O vale de San Gabriel, ao leste de Los Angeles, registra um recorde de calor e baixa umidade, com temperaturas de quase 40 graus Celsius. A região permanece em alerta vermelho.

Um dos fatores chaves na expansão do fogo é que a maior parte da região em risco está coberta por uma vegetação que não passa por algo similar há 40 anos, o que deixa a área mais vulnerável às chamas.












Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/09/01/incendio+na+california+vai+prosseguir+por+duas+semanas+8200972.html